08 de setembro – Dia Mundial da Alfabetização - Jornal MPNews
Dia Mundial Da Alfabetização - 8 de Setembro
Essa celebração foi instituída com o objetivo de que assuntos e questões ligados à alfabetização fossem discutidos no mundo todo, promovendo o amplo debate sobre a importância da alfabetização, principalmente em países que ainda possuem índice de analfabetismo considerável.
A alfabetização de crianças e adultos pode mudar significamente os rumos de um país, já que, quanto maior o acesso do indivíduo a tudo que a leitura oferece, seja por via cultural, seja de lazer ou até mesmo pela própria educação, maiores são as chances de conquistar melhores oportunidades no mercado de trabalho e, consequentemente, melhores ganhos salariais, o que proporcionará melhor qualidade de vida e acesso a novos caminhos.
Analfabetismo em números
Os esforços para erradicar o analfabetismo no mundo têm sido constantes. De acordo com dados divulgados pela Unesco em 2018, 617 milhões de crianças e adolescentes no mundo todo não estão alcançando habilidades consideradas mínimas no que diz respeito à leitura, escrita e matemática. Existem cerca de 750 milhões de jovens e adultos que não sabem ler nem escrever.
Alfabetização x letramento
Apesar de estarem diretamente ligados, podendo parecer a mesma coisa, alfabetização e letramento possuem significados distintos.
É considerado alfabetizado o indivíduo que sabe ler e escrever. Já uma pessoa letrada refere-se àquela que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias.
É primordial que a leitura, a compreensão e a produção sejam trabalhadas de forma conjunta, ou seja, falando de forma simplista, deve-se alfabetizar letrando.
Educação como prioridade
Ainda temos um grande desafio, que é alfabetizar e disseminar o conhecimento de forma prioritária, já que com isso é possível diminuir injustiças sociais, mudando positivamente e de maneira decisiva a vida das pessoas.
Dominar a modalidade escrita de uma língua é a chave para abrir a cabeça e libertar homens e mulheres do desconhecimento e da desinformação. É o que permitirá serem sujeitos críticos, com liberdade para escrever (literalmente) suas próprias histórias. Por meio do conhecimento, podemos ter mais esperança de que é possível acabar com as desigualdades sociais.
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